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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Minha vida!

Não vou dizer que tudo é fácil na minha vida!
Mas a diferença esta na forma como encaro meus problemas, Deus não os tira de meu caminho mas me acompanha no decorrer deles...
Muitas vezes tive o impulso de desitir, mas meu senhor me mostrou quão valiosa é a vitória dos que esperam...
Quero receber a coroa no dia final...
A paz!

Sacrário!

Sacrário no centro


15/4/2010 09:32:35
Diversos - Sacrário no centro

SACRÁRIOS NO CENTRO
Monsenhor Daniel R. Jenny, Bispo de Peoria (USA), determinou que, dentro do prazo de cinco anos, o Sacrário deverá estar no centro de todas as paróquias e capelas da diocese. Apresentamos abaixo uma tradução da carta e suas diretrizes.

1º de abril de 2010 - Quinta-feira Santa

Queridos sacerdotes, diáconos, religiosos e fiéis da diocese de Peoria,
Certamente, a Missa é o nosso ato de culto mais importante – a mesma fonte e ápice de tudo o que fazemos como Igreja. Uma profunda reverência ao Sacramento reservado está intrinsecamente relacionada à Liturgia Eucarística.
Portanto, o Sacramento reservado deve ser tratado com o maior respeito possível, porque devemos dar sempre ao Santíssimo Sacramento no Sacrário, como na Liturgia Eucarística, o mesmo o culto chamado “latria”, que é uma adoração dada a Deus Todo Poderoso. Esta honra deliberada é incomparavelmente maior que a reverência que damos aos sacramentais, às imagens sagradas, ao batistério, aos Santos Óleos, ao Círio Pascal. O Sacramento é reservado não apenas para que a Eucaristia possa ser levada aos moribundos ou aos que não possam assistir a Missa, mas também como o coração e o lugar da oração e devoção de uma paróquia.

Em nossa tradição católica temos uma série de ritos com os quais nos acercamos do Sacrário. Quando entramos ou saímos da Igreja fazemos o sinal da cruz com água benta, fazemos uma genuflexão em direção ao Sacrário, nos preparamos para a Missa ou damos graças depois da Missa, conscientes da presença do Santíssimo Sacramento. Nas orações e devoções, durante a Liturgia das Horas, em qualquer oração privada que ocorrer em uma Igreja católica, rezamos verdadeiramente perante o Cristo Ressuscitado substancial e realmente presente no Sacramento reservado no Sacrário.

Estas convicções católicas centrais e suas ramificações arquitetônicas foram afirmadas recentemente por muitos bispos nos Estados Unidos. Como bispo desta diocese, estou também convencido que o lugar onde colocamos o Sacrário – e nossa reverência ritual em direção ao Sacramento reservado – é tão importante para a contínua catequese eucarística como toda a nossa pregação e ensino. Com Jesus verdadeiramente Presente no Santíssimo Sacramento no centro físico de nossos lugares de culto, como Ele não vai se transformar mais firmemente no centro de nossa vida espiritual?

Depois de consultar o meu conselho presbiteral, peço, portanto, que naquelas poucas igrejas paroquiais e capelas onde o Sacrário não está no centro na parte posterior do santuário, que esses espaços sejam redesenhados de tal forma que o Sacramento reservado fique no centro. Em alguns casos, pode-se fazer esta mudança facilmente, mas devido às limitações financeiras e ao desenho, as plantas para o redesenho poderão ser enviadas ao gabinete do Culto Divino em qualquer momento dos próximos cinco anos. As comunidades monásticas, cujas capelas estejam abertas aos fiéis como oratórios semi-públicos, também poderão pedir uma dispensa deste regulamento geral segundo as normas de sua tradição litúrgica particular. Talvez existam também capelas muito pequenas, nas quais a mudança seja impossível. Esses pedidos deverão ser enviados por escrito ao meu gabinete.

Gostaria de recordar a todos em nossa diocese que, na Missa, em conformidade com a Instrução Geral do Missal Romano, o Sacrário deve ser reverenciado somente no início e no final da liturgia, ou quando o Sacramento é tomado ou levado novamente ao Sacrário. Em todos os demais momentos da liturgia devemos reverenciar o Altar do Sacrifício.

Estou convicto que a Liturgia Eucarística e a devoção eucarística não estão nunca em competição uma com a outra, mas informam e fortalecem o nosso culto e reverência. Que todos em nossa diocese cresçamos em um maior amor e apreço para com o dom da Eucaristia.

Sinceramente em Cristo,
Rev. Daniel R. Jenky, C.S.C.
BISPO DE PEORIA
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sábado, 10 de abril de 2010

Refexão!

Estou com 30 anos, considero bem vividos com a graça de Deus, tenho uma família linda embora tenhamos problemas estamos sempre na presença de Deus...
Eu e meu marido trabalhamos a semana toda mesmo assim dedicamos parte de nosso dia para o Senhor é tanto que Ele nos dá não poderíamos deixar de retribuir...De quinta feira vamos ao grupo de oração toda a família, nosso lema é "eu e minha casa serviremos ao Senhor" como esta na palavra de Deus...
Nosso pequeno é um baterista nato...já segue os passos dos pais.
Eu e meu marido cantamos e animamos nosso grupo de oração, e no fim de semana tocamos em missas em muitos sábados cantamos em casamentos (eu amo fazer isso).
A música já nos proporcionou momentos maravilhosos como participar de festivais tínhamos uma Banda chamada Timon tocávamos em retiro para jovens, em nossa região esse encontro ficou bem difundido pois resgatou muitos jovens para Cristo.
A banda acabou devido os integrantes estarem fisicamente longe, porém no coração estamos perto.
Eu e meu amrido somos um "grupo" eu não toco nada só canto ele canta e toca, somos uma dupla que Deus uniu, imperfeitos sim mas que ama servir o Senhor...

A música para mim é uma forma de estar mais próxima do Senhor, não fui eu que escolhi cantar Ele me escolheu!
Como diz o profeta Jeremias "seduziste-me Senhor e me deixei seduzir"!
Te amo Jesus!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Minha vida de serva de Deus...

Como é bom servir ao Senhor, estes últimos dias vivemos a semana santa , onde presenciamos todo o amor do Senhor por seus eleitos, já na quinta feira vem "lava pés" onde Jesus nos dá exemplo de humildade e servidão ao irmão e como é dificil servir o próximo, deixar de lado o egoísmo e ir ao encontro do outro, Jesus sendo Deus se fez servo e ainda hoje somos convidados a imitá-lo, eu e meu marido cantamos nesta celebração (em nossa comunidade foi presidida pelo diácono por isso não foi missa), e como é bom entoar louvores ao Senhor, os cantos são diferentes, cheio de tradição e beleza.
Ficamos na igreja até 00:00 adorando o Santíssimo Sacramento, vencemos o sono e vigiamos junto ao Senhor.
Na sexta feira, oh dia sublime lá estavamos de novo em oração passamos o dia em sintonia com o Senhor foi a adoração da cruz, beijamos o madeiro que nos salva...

E no sábado Santo a linda vigília pascal exultamos em jubiloso canto de glória por nosso Senhor, o pregão pascal, canto profundo foi ministrado por meu marido Reinaldo de forma linda e emocionada, pois é para o Rei, oh feliz culpa que mereceu tão grande Redentor...

Sou feliz por ser católica...

Consagração ao inimigo...

Consagração a satanás

6/4/2010 21:35:53Diversos - Consagração a satanásDIVERSOS SITES JÁ PUBLICARAM ESTA MATÉRIA Está no site rainhamaria, do Dilson, enviado por João, de Portugal, que é cego mas está mais atento que a gente... vejam esta... Prefeito do Rio consagra cidade à satanás para resolver problemas climáticos
15.03.2010 - Longe de nós querer defender ou acusar algum político, este não é nosso trabalho, não é nossa meta. Mas precisamos rezar por eles para que tenham sabedoria, discernimento e temor a Deus em todas as suas decisões, pois estas acabam nos atingindo de alguma maneira. Cinco meses após o concurso para professor de religião ter sido cancelado, devido não haver tido uma “consulta à sociedade”, alegando não haver sido definido o conteúdo da disciplina e sequer a formação necessária dos professores. O edital foi anulado por conter vício e representar um atentado à lei! Para mais informações sobre essa anulação: http://e-paulopes.blogspot.com/2009/09/justica-do-rio-anula-edital-de-concurso.html CONTINUANDO… Cinco meses após esse “heróico ato de democracia” que impediu que as religiões dominantes se impusessem no âmbito educacional, o prefeito do Rio (mesmo local onde houve a tal anulação) resolve fazer a renovação de um convênio com a Fundação Cacique Cobra Coral (é renovação! o convênio já existia), que presta assistência técnico científica gratuito para o município em questões climáticas. O convênio mantido com a subsecretaria das águas (Rio-Águas) havia expirado no dia 28 de fevereiro. A cerimônia de renovação da parceria ocorreu em uma audiência com a médium Adelaide Scritori com Paes na sede da prefeitura, no Centro Administrativo da Cidade Nova. - Infelizmente, a Fundação não foi acionada no forte temporal de sábado passado no Rio. O convênio com a prefeitura estava à espera de renovação mas temos um acordo em vigor com o governo do Estado. Mas a Defesa Civil do Estado também não nos alertou – disse Osmar Santos, porta-voz da Fundação Cacique Cobra Coral. A médium Adelaide Scritori afirma incorporar o espírito do Cacique Cobra Coral, entidade capaz de influenciar no tempo. No passado, esse espírito já teria reencarnado como Galileu Galilei e como Abraham Licoln. Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/03/09/apos-temporal-paes-renova-convenio-com-medium-da-fundacao-cacique-cobra-coral-916021225.asp


São muitas as nações que se consagram a Satanás oremos por este mundo que definha pois não se consagra a mão abençoada de Deus!
Tânia nunes

Sobre pedofilia...

6/4/2010 08:24:20Diversos -
Retirado do site RECADOS DO ARAÃO (Recomendo e dou fé a todos os artigos do irmão Arnaldo, Católico, Apostólico Romano)

Sobre pedofilia (2)SOBRE PEDOFILIA (2) Abaixo seguem dois artigos, muito ponderados, sobre a questão da pedofilia, tão em voga hoje na mídia. O segundo é um artigo insuspeito, porque parte de uma pessoa que se diz agnóstico, portanto não acredita em Deus, como creria numa Igreja? Mas vem em defesa dela... Coisa que poucos católicos fazem! Como já coloquei em outros artigos, o que acontece aqui é um escandaloso cinismo, repugnante, maquiavélico e ordinário, de pessoas que merecem exatamente os mesmos epítetos: repugantes, maquiavélicos, ordinários... Há aqui milhões de dedos sujos, apontando nos outros os crimes que eles mesmos praticam. Bradam e berram não em proveito coletivo e da moral, mas sim para afastar os concorrentes. Ninguém defende aqui os escândalos da pedofilia e do homossexalismo, e muito menos entre os padres da nossa Igreja. Entretanto vejam, tanto os pedófilos, quanto os homossexuais, se calam ardilosamente quando se trata de defender o outro lado, enquanto bradam blasfêmias quando se trata dos civís. E claro, não defendo nem um nem outro, muito pelo contrário. Pecado é pecado, e estes dois são tão horrendos que nem os demonios o conseguem presenciar. Cinismo hediondo, quando sabemos que milhões de crianças são violentadas em todo mundo, dentro de suas casas, vítimas silenciosas - e silenciadas sob todo tipo de ameaça - dos próprios pais e mães, tios, parentes, primos e sobrinhos. O que acontece numa favela onde dormem 10 ou 20 pessoas num cubículo de menos de 10 metros quadrados, casais transando no meio das crianças? Se isso tudo fosse revelado, o mundo inteiro tremeria escandalizado. Mas disso ninguém fala. Noutro dia, um funcionário do Congresso, me falou que é inimaginável a cadeia de escândalos neste sentido, que acorre lá nos altos escalões. Não é a toa que de lá pugnam tanto por estas leis do pecado, e quando falam em pedofilia - algo que nao chega talvez a 10% do total destes escândalos - é justamente para esconder a avalanche que segue na linha do homossexualismo, do adultério e de todo tipo de crime e de pecados contra o sexto mandamento. Igual problema acontece na mídia, na TV, que no fundo trabalha a favor disso tudo. Verdade é que, calam-se convenientemente muitos pastores, rabinos, e líderes religiosos de mil congregações, quando dentro de seus quadros a praga é a mesma e quiça com maior intensidade. E que se dirá da academias, fisiculturismo e outras práticas, onde prolifera a promiscuidade? Mas de todos os lados partem pedradas, e a vidraça é uma só: a da Igreja Católica! Querem fazer crer que é só na Igreja que isso acontece, o que é regpuganante. Pois bem, duas coisas: 1ª Deus sempre tira uma obra boa, de uma ação torpe do diabo, ele que está por trás de tudo isso! 2ª - Enquanto os cães ladram, a caravana passa, diz o ditado. Quero dizer: enquanto os outros atiram pedras na Igreja, ela se purifica, tira fora os podres, livra-se da lama e se prepara para a última tempestade. Que quando chegar, encontrará esta camarilha de atiradores de pedras, todos afundados até o pescoço na lama onde já chafurdam. Por isso gritamos daqui: Viva Sua Santidade o Papa Bento XVI. O sorriso com que ele enfrenta esta camarilha, basta para sentir sua firmeza, e o consciência que ele tem do fim destes verdadeiros bandidos. Seus profundos conhecimentos da Igreja, da sua Doutrina e da verdadeira Teologia, desmontam e esmagam os maus teólogos e falsos doutores da lei, que o odeiam de morte. Estes ordinários é que o querem ver no chão. Que aguardem, cairão muito antes eles! Porque...A Igreja restará de pé, e só ela, na sua parte purificada e redimida. Quando Jesus chegar novamente, haverá, em toda a terra apenas um entidade de pé, porque a única sobre a Rocha de Jesus: ela se chama Igreja Católica Apostólica Romana. No mais, no mundo inteiro, sem nenhuma excessão, terá sido reduzido a zero. Quem viver, verá! Falando em ditado verdadeiro, vai aqui mais um: O diabo nunca joga pedras em árvores ruins, que não têm frutos de salvação... Pedófilos, quem?João Augusto Rdrigues, Jornal O Liberal - Belém A imprensa tem reproduzido nos últimos dias, em todo o mundo, notícias veiculadas por grandes jornais dos Estados Unidos e da Europa que associam alguns padres católicos ao repugnante crime da pedofilia. Além disso, a maior parte das notícias se impregna de uma ferocidade cega e avança com insinuações malévolas e acusações infamantes contra a Igreja Católica e o Papa Bento XVI. O jornalismo, praticado muitas vezes de forma ligeira, preguiçosa e inconseqüente, buscando o sensacionalismo não procura se aprofundar na análise do problema. Casos ocorridos há dez, vinte ou trinta anos são resgatados com fortes cores de escândalo como se fossem ocorrências recentes. Denúncias são tornadas públicas de forma leviana contra o Sumo Pontífice para tentar incriminá-lo, como se fosse ele o responsável por tais atos vergonhosos ou aos culpados oferecesse o apoio da Igreja Católica. A pedofilia é um crime ignominioso e inaceitável em qualquer circunstância. É uma conduta indesculpável, parta de quem partir ou ocorra onde e quando ocorrer. Mas o que fazem as numerosas reportagens veiculadas nos últimos dias, quando tratam dos crimes trazidos recentemente à tona na Europa se não confundir e vilipendiar o Papa Bento XVI? Quem acompanhou o noticiário ficou com a dolorosa impressão – se católico – de que a Igreja agiu de forma a desculpar e justificar tais atos. Um jornalismo mais sério e responsável, ao contrário, deveria saudar a atitude do Santo Padre, que não hesitou em escrever uma carta plena de coragem e dignidade ao clero irlandês,condenando os abusadores naquele país, pedindo perdão às vítimas e esperando que a justiça cumpra o seu papel. A atitude corajosa do Sumo Pontífice nem de longe tem sido acompanhada pela maior parte dos jornalistas e dos críticos, incapazes de separar a histeria anti-católica da verdade criminal. Para ilustrar esse raciocínio segue um dado interessante, tanto mais que restrito ao país do cardeal Ratzinger. Na Alemanha foi comprovado que houve , desde 1995, 210 mil denúncias de abusos a menores. Dessas 210 mil, 300 envolveram de alguma forma padres católicos. Ou seja, menos de 0,2%. Isso significa que, por serem poucos, esses casos devem ser minimizados? Longe disso. Já disse e repito: um único caso que seja de pedofilia é sempre vergonho e imperdoável. O problema é que se está procurando partir de casos isolados para engrossar uma campanha de descrédito e de infâmia contra a Igreja Católica e seus dignitários, tornando mais profundo o difuso anti-catolicismo ocidental que já vai se tornando um dos inexplicáveis fenômenos do nosso tempo. Nos Estados Unidos, onde as estatísticas têm mais credibilidade, já se constatou que a presença de pedófilos, é de duas a dez vezes mais alta entre os pastores protestantes do que entre os padres católicos. De qualquer forma, muito maior que o envolvimento de líderes religiosos (católicos ou protestantes) é, por exemplo, o de professores de ginástica e treinadores de equipes esportivas juvenis, muitos deles casados. Da mesma forma, relatórios periódicos do governo norte-americano indicam que cerca de dois terços dos abusos sexuais contra crianças não vêm de estranhos ou de educadores, sejam eles padres ou pastores, mas de familiares – padrinhos, tios, primos, irmãos e, infelizmente, até pais, muitos deles também casados. Esses dados vêm derrubar a opinião de alguns anti-católicos, que tentam atribuir ao celibato a causa do problema. Uma atitude mais séria e responsável recomendaria um estudo mais profundo para lhe descobrir as origens e criar no seio da sociedade os mecanismos capazes de preveni-lo. Exatamente o contrário do que tem sido feito, buscando-se cobrir de desonra a Igreja Católica, cuja doutrina abraça os melhores valores da nossa civilização. Para citar este texto: Rdrigues, João Augusto - Jornal O Liberal - Belém - "Pedófilos, quem?" MONTFORT Associação Culturalhttp://www.montfort.org.br/index.php?secao=imprensa&subsecao=mundo&artigo=pedofilos-quem&lang=bra OUTRO ARTIGO http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/8988-escandalos-de-pedofilia-a-guerra-subliminar-entre-o-laicismo-e-o-cristianismo * Escândalos de Pedofilia: A guerra subliminar entre o laicismo e o Cristianismo. março 26th, 2010 do Corriere de la Sera,Jornal Italianopor Marcello Pera, Filósofo, agnóstico e senador. A questão dos sacerdotes pedófilos ou homossexuais, que rebentou recentemente na Alemanha, tem como alvo o Papa. E, dadas as enormidades temerárias da imprensa, cometeria um grave erro quem pensasse que o golpe não acertou no alvo – e um erro ainda mais grave quem pensasse que a questão morreria depressa, como morreram tantas questões parecidas. Não é isso que se passa. Está em curso uma guerra.Não propriamente contra a pessoa do Papa porque, neste terreno, tal guerra é impossível: Bento XVI tornou-se inexpugnável pela sua imagem, pela sua serenidade, pela sua limpidez, firmeza e doutrina; só aquele sorriso manso basta para desbaratar um exército de adversários. Não, a guerra é entre o laicismo e o cristianismo.Os laicistas sabem perfeitamente que, se aquela batina branca fosse tocada, sequer, por uma pontinha de lama, toda a Igreja ficaria suja, e se a Igreja ficasse suja, suja ficaria igualmente a religião cristã. Foi por isso que os laicistas acompanharam esta campanha com palavras de ordem do tipo: «Quem voltará a mandar os filhos à igreja?», ou «Quem voltará a meter os filhos numa escola católica?», ou ainda: «Quem internará os filhos num hospital ou numa clínica católica?» Há uns dias, uma laicista deixou escapar uma observação reveladora: «A relevância das revelações dos abusos sexuais de crianças por parte de sacerdotes mina a própria legitimação da Igreja Católica como garantia da educação dos mais novos.»Pouco importa que semelhante sentença seja desprovida de qualquer base de prova, porque a mesma aparece cuidadosamente latente: «A relevância das revelações»; quantos são os sacerdotes pedófilos? 1%? 10%? Todos? Pouco importa também que a sentença seja completamente ilógica; bastaria substituir «sacerdotes» por «professores», ou por «políticos», ou por «jornalistas» para se «minar a legitimação» da escola pública, do parlamento, ou da imprensa. Aquilo que importa é a insinuação, mesmo que feita à custa de um argumento grosseiro: os sacerdotes são pedófilos, portanto a Igreja não tem autoridade moral, portanto a educação católica é perigosa, portanto o cristianismo é um engano e um perigo. Esta guerra do laicismo contra o cristianismo é uma guerra campal; é preciso recuar ao nazismo e ao comunismo para se encontrar outra igual. Mudam os meios, mas o fim é o mesmo: hoje, como ontem, aquilo que se pretende é a destruição da religião. Ora, a Europa pagou esta fúria destrutiva ao preço da própria liberdade.É incrível que sobretudo a Alemanha, que bate continuamente no peito pela memória desse preço que infligiu a toda a Europa, se esqueça dele, hoje que é democrática, recusando-se a compreender que, destruído o cristianismo, é a própria democracia que se perde. No passado, a destruição da religião comportou a destruição da razão; hoje, não conduz ao triunfo da razão laica, mas a uma segunda barbárie.No plano ético, é a barbárie de quem mata um feto por ser prejudicial à «saúde psíquica» da mãe. De quem diz que um embrião é uma «bola de células», boa para fazer experiências.De quem mata um velho porque este já não tem família que cuide dele. De quem apressa o fim de um filho, porque este deixou de estar consciente e tem uma doença incurável.De quem pensa que progenitor «A» e progenitor «B» é o mesmo que «pai» e «mãe». De quem julga que a fé é como o cóccix, um órgão que deixou de participar na evolução, porque o homem deixou de precisar de cauda. E por aí fora…Ou então, e considerando agora o lado político da guerra do laicismo contra o cristianismo, a barbárie será a destruição da Europa. Porque, eliminado o cristianismo, restará o multiculturalismo, de acordo com o qual todos os grupos têm direito à sua cultura. O relativismo, que pensa que todas as culturas são igualmente boas. O pacifismo, que nega a existência do mal.Mas esta guerra contra o cristianismo seria menos perigosa se os cristãos a compreendessem; pelo contrário, muitos deles não percebem o que se está a passar. São os teólogos que se sentem frustrados com a supremacia intelectual de Bento XVI. Os bispos indecisos, que consideram que o compromisso com a modernidade é a melhor maneira de atualizar a mensagem cristã.Os cardeais em crise de fé, que começam a insinuar que o celibato dos sacerdotes não é um dogma, e que talvez fosse melhor repensar essa questão. Os intelectuais católicos que acham que a Igreja tem um problema com o feminismo e que o cristianismo tem um diferendo por resolver com a sexualidade. As conferências episcopais que se enganam na ordem do dia e, enquanto auguram uma política de fronteiras abertas a todos, não têm a coragem de denunciar as agressões de que os cristãos são alvo, bem como a humilhação que são obrigados a suportar por serem colocados, todos sem descriminação, no banco dos réus. Ou ainda os chanceleres vindos do Leste, que exibem um ministro dos negócios estrangeiros homossexual, ao mesmo tempo que atacam o Papa com argumentos éticos; e os nascidos no Ocidente, que acham que este deve ser laico, que o mesmo é dizer anti-cristão. A guerra dos laicistas vai continuar, quanto mais não seja porque um Papa como Bento XVI sorri, mas não recua um milímetro.Mas aqueles que compreendem esta intransigência papal têm de agarrar na situação com as duas mãos, não ficando de braços cruzados à espera do próximo golpe. Quem se limita a solidarizar-se com ele, ou entrou no horto das oliveiras de noite e às escondidas, ou então não percebeu o que está ali a fazer.» Tags: Escândalos, Igreja, Papa Bento XVI, Pedofilia